Recentemente, estive em um congresso muito exclusivo sobre tecnologias médicas, o Tech4Doctors 2025, em São Paulo.
O encontro reuniu especialistas para discutir ciência acima do lucro, o futuro da tecnologia e, principalmente, como aplicá-la com responsabilidade na prática clínica.
Enquanto acompanhava as discussões, percebi como essa visão sempre fez parte da minha rotina: olhar para além da máquina e colocar a ciência — e o paciente — no centro das decisões.
Você pode conferir também o que compartilhei no Instagram sobre essa experiência
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Na formação médica, é comum ouvir: “Olhe o manual e siga as instruções.”
Mas como aplicar algo com precisão sem compreender profundamente como funciona?
Como definir a intensidade adequada? E, sobretudo, como ajustar cada parâmetro para cada paciente?
Logo percebi que não bastava apertar botões. Era necessário entender o que é o laser, como a energia interage com a pele e de que forma cada ajuste impacta diretamente o resultado.
Esse conhecimento não está em manuais. Ele se constrói ao longo de anos de estudo, congressos e prática clínica.
É por isso que faço questão de participar de imersões e eventos sobre tecnologias médicas, como o laser e o ultrassom microfocado. São oportunidades de ampliar minha capacidade de avaliação, execução e refinar o olhar técnico.
Aqui no blog já compartilhei, por exemplo, minha experiência em uma imersão em medicina estética no Rio de Janeiro
O mercado lança novos equipamentos a todo momento. Mas pouco se fala sobre a curva de aprendizado necessária para cada tecnologia.
Da mesma forma, pouco se discute a real equivalência com outras máquinas já disponíveis. Hoje parece haver uma corrida pela novidade, quando, na verdade, é a jornada de estudo contínuo e prática diária que garante segurança e eficácia.
No fim, o que realmente importa não é o nome da máquina, mas quem a conduz.
A tecnologia pode prometer muito. Mas é o conhecimento que transforma promessa em realidade e é isso que garante resultados consistentes e seguros.