Qual o melhor momento para fazer toxina botulínica?

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Esqueça o que você já ouviu sobre toxina botulínica preventiva e sobre qual seria a idade ou o momento “certo” para começar. O mais importante é entender como ela realmente atua na pele ao longo do tempo.

A toxina botulínica tem um papel fundamental no gerenciamento do envelhecimento porque modula a força muscular, evitando que a pele marque e que as rugas se aprofundem. Ou seja, ela não tem como objetivo deixar a pele sem rugas, mas sim desacelerar a formação delas.

Dito isso, é essencial considerar que, em uma pele que já apresenta sinais de flacidez, a toxina botulínica sozinha não será suficiente para manter um efeito liso por muito tempo. Isso porque o “botox” não trata a flacidez da pele, e sim age nos músculos que estão abaixo dela.

Qual a frequência ideal para aplicação?

A resposta para essa pergunta é individual e depende de diversos fatores:

  • O paciente deseja um efeito natural ou mais perceptível?
  • Prefere uma abertura ocular mais evidente?
  • Tem força muscular mais intensa?
  • Pratica exercícios físicos regularmente?
  • Possui uma expressão facial muito ativa?

Não há um intervalo fixo para todo mundo, mas os estudos sobre prevenção de rugas ao longo de uma década indicam que aplicações anuais já são eficazes para desacelerar o envelhecimento.

Por outro lado, se a paciente deseja um efeito cosmético mais intenso – ou seja, rugas menos visíveis –, aplicações em intervalos menores podem ser feitas. No entanto, se for necessário reduzir muito esse intervalo, pode ser um sinal de que a flacidez da pele também precisa ser tratada, e não apenas a musculatura.

Como a toxina botulínica atua esteticamente?

As rugas de expressão surgem porque os músculos faciais se contraem repetidamente ao longo dos anos. Desde muito cedo, nossa pele acompanha essas contrações sem marcar. Mas, conforme envelhecemos e perdemos estrutura e colágeno, as marcas se tornam cada vez mais evidentes.

Se a toxina botulínica for aplicada apenas quando as rugas já estiverem muito instaladas, será como tentar desamassar uma folha de papel: o efeito não será imediato nem completo. Para suavizar essas rugas, serão necessárias aplicações seriadas e, em muitos casos, tratamentos complementares para melhorar a qualidade da pele.

Gerenciamento do Envelhecimento com Toxina Botulínica

A toxina botulínica não deve ser encarada como um procedimento isolado. O ideal é que seu uso esteja inserido dentro de um gerenciamento completo do envelhecimento, que considere tanto a musculatura quanto a pele.

Cada paciente tem um padrão de contração muscular diferente: algumas marcam mais a região dos olhos, outras, a testa, outras, o pescoço. Por isso, as aplicações devem ser personalizadas para atender às necessidades específicas de cada rosto.

Se você leu até aqui, já entendeu que o objetivo da toxina botulínica não é bloquear os músculos completamente, mas sim controlar sua movimentação de forma estratégica, enquanto trabalhamos a qualidade da pele.

A verdade é que, na maioria dos casos, não é o organismo que desenvolve resistência à toxina. O que acontece é que, com o tempo, a pele perde firmeza, e apenas paralisar os músculos não serão suficiente para manter os mesmos resultados.

Envelhecer bem exige uma abordagem global. Não basta apenas controlar os músculos – é preciso cuidar da pele em todas as suas camadas.

Se esse conteúdo fez sentido para você, compartilhe com quem também precisa entender melhor como a toxina botulínica pode ser uma aliada no gerenciamento do envelhecimento!

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